#12 Entrevista com Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira
Francisco Eduardo de Andrade e Gabriela Ferreira
“Os esquemas visuais eram todos europeus […] Quem fez a elite do ‘barroco mineiro’ foram os escultores portugueses, porque Minas Gerais pagava muito bem. A fina flor dos arquitetos, pintores e escultores era portuguesa, e eles treinavam os locais. Então, essa história de 'barroco mineiro’ é invenção modernista…”
Uma conversa essencial para compreendermos as camadas de significados que se sobrepuseram à produção artística colonial e os processos de construção de identidades culturais regionais. Nossa convidada é a professora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira, mineira de Entre Rios, com mestrado e doutorado em Arqueologia e História da Arte pela Université Catholique de Louvain (1969) e doutorado (1990). Professora titular aposentada da Universidade Federal do Rio de Janeiro, dedicou-se a temas como história da arte, barroco, rococó, patrimônio e conservação de bens culturais. Atuou por 25 anos no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do qual também foi membro do Conselho Consultivo. Não perca esta análise sobre arte, história e memória cultural.
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