O projeto de extensão Per Vias et Locos, vinculado ao Departamento de História da UFOP, realizou o colóquio “O historiador e as fontes da presença africana no Brasil”, que contou, em sua quarta sessão, com a participação da historiadora Keila Grinberg.

Keila Grinberg é doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora titular do Departamento de História e diretora do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Pittsburgh (EUA). É também professora titular licenciada da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Entre suas obras de destaque, ressaltamos "Liberata: a lei da ambiguidade" (1994), tema central do episódio agora disponível.

O colóquio “O historiador e as fontes da presença africana no Brasil”, uma realização do projeto de extensão Per Vias et Locos, desenvolvido pelo Departamento de História da UFOP, recebeu como terceiro palestrante o historiador Aldair Rodrigues. O professor e pesquisador é graduado na Universidade Federal de Ouro Preto, e mestre e doutor em história pela Universidade de São Paulo. Recebeu em 2013 o Prêmio CAPES de Melhor Tese em História e o Grande Prêmio CAPES na área de Humanidades. É professor da Universidade Estadual de Campinas desde 2016. Dentre várias publicações, é autor de “Limpos de sangue”, “Igreja e Inquisição no Brasil” e coautor, junto com Moacir Maia, de “Sacerdotisas voduns e rainhas do Rosário”.

O colóquio “O historiador e as fontes da presença africana no Brasil”, uma realização do projeto de extensão Per Vias et Locos, desenvolvido pelo Departamento de História da UFOP, recebeu como segunda palestrante a historiadora Mariza de Carvalho Soares. Mariza Soares atuou professora do PPGHIS/UFF até 2018. Desde 2005 coordena o segmento Brasil do Slaves Societies Digital Archives/Vanderbilt University. Entre 2019 e 2021 atuou como professora visitante do PPGH da Unifesp, onde é membro permanente do mesmo programa. Autora da obra “Diálogos Makii de Francisco Alves de Souza: manuscrito de uma congregação católica de africanos Mina (1786)”, na qual analisa os escritos do ex-escravo Francisco Alves de Souza, membro da Congregação Makii, uma irmandade católica fundada por africanos Mina-Makii na cidade do Rio de Janeiro.

O colóquio “O historiador e as fontes da presença africana no Brasil”, uma realização do projeto de extensão Per Vias et Locos, desenvolvido pelo Departamento de História da UFOP, recebeu como primeiro palestrante o historiador Marcos Ferreira de Andrade. Marcos Ferreira é professor associado IV do curso de Hiistória da Universidade Federal São João del Rei; coordenador do Laboratório de Conservação e Pesquisa Documental; autor do livro “Caramurus Negros: a revolta de escravos de Carrancas Minas Gerais (1833)” - lançado editora Chão - no qual traz à tona, através da análise documental, a presença e o protagonismo dos agentes históricos responsáveis pela mais sangrenta rebelião escrava do Império.